Por Dra. Andrea Dario Frias
A pele é considerada nosso maior cartão de visitas quando o assunto é beleza e saúde. Uma pele viçosa, hidratada e com poucas rugas é um indicador do nosso estilo de vida, pois é capaz de refletir, independente da idade, hábitos inadequados que aceleram a degradação do colágeno e, consequentemente, o envelhecimento.
Durante o processo natural de envelhecimento, a derme, principal camada da pele, sofre com a perda gradativa de colágeno, uma proteína cuja principal função é proporcionar sustentação às células, mantendo-as unidas. A pele corresponde a 15% do peso corporal e 75 a 80% de sua estrutura é composta por colágeno.
Estudos mostram que a partir dos 30 anos passamos a conviver com uma perda anual de colágeno que pode chegar a 1%, e o processo se intensifica após os 50, quando a degradação ultrapassa os 2% ao ano. As mulheres são as mais afetadas – os primeiros cinco anos após a menopausa pode resultar em uma redução de até 30% do colágeno corporal.
Os prejuízos dessa perda mexem com a nossa autoestima, pois a elasticidade, firmeza e hidratação da pele vão diminuindo gradualmente. Ela se torna mais seca, fina, flácida e muito mais sensível a escoriações e aos efeitos da exposição solar. Com o passar dos anos pequenos cortes começam a levar mais tempo para cicatrizar, as manchas proliferaram com rapidez e as rugas que antes eram finas, passam a ficar mais profundas. A deficiência de colágeno também compromete a aparência das unhas e cabelos, que ficam mais enfraquecidos, e pode agravar os casos de celulite.
A velocidade desse processo depende especialmente dos hábitos de vida. A exposição excessiva ao sol ao longo dos anos, a alimentação desequilibrada, especialmente rica em carboidratos simples, o tabagismo e noites mal dormidas são exemplos de fatores que potencializam a perda dessa proteína, acelerando os sinais do tempo.
Na luta a favor da preservação do colágeno da pele, a suplementação com colágeno hidrolisado tem se destacado, especialmente devido ao avanço das pesquisas que relacionam o seu consumo com uma melhora das condições da pele envelhecida.
O sucesso dessa substância em prevenir e/ou tratar o envelhecimento cutâneo está no fato de ser uma proteína que o próprio organismo é capaz de produzir. O seu perfil de aminoácidos é considerado especial, diferente das demais proteínas animais e vegetais, e a sua excelente biodisponibilidade, com índices de 90 a 95% de absorção dentro das primeiras 6 horas após a administração oral, também é um fator que contribui para o sucesso.
Diversos estudos têm comprovado a eficácia dessa substância. No Brasil, uma pesquisa inédita conduzida na Universidade de São Paulo por pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto(1) testou e aprovou o colágeno hidrolisado para a pele das mulheres brasileiras.
A pesquisa avaliou os efeitos do colágeno hidrolisado em 60 voluntárias com idades entre 40 e 60 anos, faixa etária onde a perda é maior. Após três meses de uso, os testes demonstraram uma melhora importante nas condições da pele do grupo que ingeriu diariamente 9g de colágeno, em relação ao grupo usando placebo, com aumento significativo da densidade e elasticidade da pele, bem como redução de rugas e poros.
O colágeno hidrolisado em pó testado na pesquisa teve uma aceitação excelente entre as mulheres, sendo muito bem avaliado nos quesitos sabor e praticidade. O produto investigado, que faz parte da linha de colágenos da empresa Sanavita®, era preparado diariamente com água ou outra bebida de preferência das voluntárias, tais como sucos, leite etc.
Para potencializar os benefícios para a pele, a fórmula exclusiva da Sanavita® é associada à substâncias com ação antioxidante, entre elas as vitaminas A, C, E e o mineral zinco, sendo que cada dose atende 100% das necessidades diárias desses micronutrientes. Estudos mostram que tais substâncias podem ser eficazes na prevenção dos sintomas relacionados com o fotoenvelhecimento – aqueles provocados pela exposição aos raios UV – uma vez que podem atuar diretamente contra os radicais livres que induzem o estresse oxidativo.
Considerado alimento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e liberado para consumo sem prescrição médica, o colágeno hidrolisado associado a micronutrientes específicos tem grande potencial para atuar como coadjuvante de tratamentos que visam amenizar os efeitos do envelhecimento cutâneo e é uma boa aposta para as mulheres a partir dos 30 anos que desejam adiar os temidos sinais do tempo.
1.Campos, PM et al. An Oral Supplementation Based on Hydrolyzed Collagen and Vitamins Improves Skin Elasticity and Dermis Echogenicity: A Clinical Placebo Controlled Study. v.4, n.3, p. 1-6, 2015.
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DRA. ANDREA DARIO FRIAS
Graduada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – ESALQ/USP – é Mestre em Ciência e Tecnologia de Alimentos pela USP, Doutora em Ciência da Nutrição pela UNICAMP e Pós–Doutorada em Nutrição pela USP. É especialista na pesquisa e desenvolvimento de alimentos para fins especiais e funcionais, possuindo vários trabalhos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais. É coordenadora do Centro de Pesquisas Sanavita.
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